quarta-feira, 21 de agosto de 2013

[PS2] Silent Hill 2

"black label" e "greatest hits" lado a lado
De volta a 2004, num dia 12 de junho, sábado chuvoso, foi quando ganhei meu PS2 [sim, não tinha renda na época, quem bancava as contas era meu pai].

Depois de um ano meio deprê, com algumas dificuldades, fui com meu pai, num Fusca todo ferrado, até Rio Preto [uma vez que aqui em minha cidade não tem nada], visitar o shopping azul [aka os camelôs].

Na época, a galera ainda se reunia constantemente para jogar, e o PS1 ia quebrando o galho, já que PS2 ainda não era uma realidade entre o pessoal. Comprar um PS2 era a aspiração de todos, mas ainda muito caro para nossos padrões.

E, naquele sábado, era o meu dia.

Depois de rodar as bancas dos camelôs até encontrar bom preço e vendedor confiável, decidimos onde comprar.

900 conto. Console, dois controles, três jogos.

Uma das minhas escolhas, Silent Hill 2.

curioso que quem estampe a capa seja a Angela, e não o protagonista, James
Eu gosto de histórias de suspense. Gosto de coisas bizarras. Gosto de climas sombrios.

Já era curioso por Silent Hill desde o primeiro, que não tinha jogado na época, mas que tinha acompanhado um de meus amigos, o Anderson, jogar.

Também tinha ouvido um outro amigo, Ivan, falar muito bem do jogo [e, se a memória não me engana, até tinha me mostrado uma parte do jogo].

Sem contar revistas informativas que sempre falavam bem do jogo.

Era muita vontade de chegar logo em casa e jogar.

Em casa, instalei o PS2 no meu quarto, coloquei o DVD do Silent Hill no leitor, e... não lia.

Desliguei, religuei, refiz tudo, desconectei os cabos, etc... nada.

Frustração e desespero! Meu pai tinha gasto uma grana alta que não estava sobrando pra me agradar, e o console não funciona?

Engoli seco e fui com cara de tristeza falar pro meu pai me levar de volta a Rio Preto, pra tentar resolver o problema.

James não estampa a capa, mas estampa o disco
Chegando lá, o camelô estava já guardando as mercadorias para desmontar a barraca. Já era tarde, e, costumeiramente, o comércio não passava das 3 da tarde aos sábados.

O camelô foi bacana. Disse que não tinha mais estoque de PS2, porque tinha vendido tudo, mas que me emprestaria o dele até trazer outro na semana seguinte.

Ficamos esperando ele ir buscar o PS2, apreensivos, é verdade.

Quando o cara chegou, me entregou o PS2 dele e disse que tinha testado o console que tinha me vendido, e que, de fato, não estava lendo jogos deitado, mas que em pé lia. Disse que era pra eu voltar na quinta seguinte, que ele teria mais PS2.

A troca por fim deu certo.

... só não falei pra ninguém que eu tinha deixado o console tomar uma pancada sem querer, o que provavelmente causou o mal funcionamento.

Fim do drama, pude me deliciar com Silent Hill 2.

Na época, estava fazendo aulas de inglês, e já deu pra acompanhar a história certinho. Talvez o primeiro jogo que eu tenha feito isso.

Cheguei até comentar com o Ivan que, graças ao gosto por Silent Hill, acabei me familiarizando com vocabulários não tão comuns, enquanto algumas coisas mais triviais eu não sabia.

Quer jogar com a Maria?  Esta é a versão que você procura.
A versão original do jogo eu só comprei anos mais tarde, 2007, se não me falha a memória.

Tentei achar em lojas por aqui, já que já tinha conseguido comprar o Silent Hill 3 a um bom preço. Tentei encomendar com um vendedor de jogos que trazia jogos originais importados em Rio Preto. Tentei achar em lojas gringas.

Mas não é fácil encontrar um jogo novo tantos anos após seu lançamento.

Acabei pegando no Mercado Livre mesmo.

O problema é que não encontrava na época a versão Greatest Hits.

Diferentemente das versões "Greatest Hits" dos outros jogos, a do Silent Hill 2 de PS2 traz extras em relação à versão "Black Label".

A versão Silent Hill 2 Greatest Hits do PS2 é baseada na versão Restless Dream [nome da versão americana] de Silent Hill 2, lançada para XBox e PC.

Nesta versão é possível jogar um modo curto com a Maria, que dá um toque a mais à história, além do final ET.

Esse modo de jogo com a Maria é muito bem feito, apesar de curtinho, e casa bem com o resto do jogo.

Encontrar a versão Greatest Hits passou a ser, então, uma obsessão.

Só consegui esta versão nas "terras mágicas" do eBay.

final ET, um extra que certamente vale a pena
Silent Hill 2, como jogo, é fantástico.

Dificilmente vou gostar de outro jogo como gosto deste, e, infelizmente, dificilmente a série terá outro jogo tão bom quanto este.

Ótima história, com um clima fantástico!

O jogo como um todo foi muito bem trabalhado. Cada pixel na tela foi planejado para contar a história. Alegorias e metáforas, com personagens que deixam este conto mais interessante. Detalhes espalhados por todo o jogo. Cenas memoráveis. "Inimigo" épico.

Pyramid Head se tornou um clássico [infelizmente, graças ao sucesso, começaram a usar a personagem em outros lugares, a descaracterizando]!

Com uma trilha sonora soberba, Silent Hill 2 consegue deixar o jogador tenso o tempo todo, além de o transportar para dentro das cenas da história.

Jogar Silent Hill no escuro e em silêncio é a melhor forma de aproveitar esta inserção no jogo.

Em Silent Hill 2, um jogo que não é difícil, e não tem grandes surpresas de inimigos que possam oferecer perigo ao jogador, a trilha sonora chegar a enganar completamente em alguns momentos, como quando se vai atravessar o relógio. Há momento também em que gritos surgem do nada.

Akira Yamaoka fez um trabalho de gênio!

In my restless dreams, I see taht town. Silnt Hill.
O gráfico do jogo, eu considero muito bom. Não é a primazia da perfeição, mas, principalmente para um jogo de 2001, é muito bom. E até hoje me agrada.


Por fim, Silent Hill 2 é um jogo fantástico! Obrigatório, na minha opinião. Um clássico do terror psicológico.

Aquela cena da Angela no hotel... pura arte!


P.S.: Havia um site simplesmente fodástico sobre Silent Hill entre 2005 e 2006. Tinha tantas informações, traduções das publicações japonesas, trilhas sonoras, vídeos, materiais extras, material detalhado das referências usadas pelos produtores, entrevistas, etc...

Mas sumiu o site. Muito triste. Era uma coletânea maravilhosa de material da série.

domingo, 11 de agosto de 2013

[NGP] The King of Fighters R-1

O primeiro título do portátil da SNK não poderia ser outro
Muitos jogadores de hoje conhecem a história dos consoles portáteis apenas a partir da disputa entre Nintendo e Sony, mas antes disso já havia acontecido muita coisa.

Nos últimos anos vimos o mercado dos portáteis ser dividido entre Sony e Nintendo, com GBA, NDS, 3DS, PSP e Vita, mas nem sempre foi assim.

Antes do mercado se resumir às duas gigantes, muitas outras empresas lançaram vários outros portáteis, entre elas, a SNK, com seu Neo Geo Pocket.

O Neo Geo Pocket, apesar de sua curta história, foi um portátil cheio de bons jogos. Com hardware superior ao GameBoy, e desta vez com suporte de third-parties como Capcom e Sega, por exemplo, o Neo Geo Pocket foi o primeiro portátil a fazer alguma concorrência à Nintendo em anos.

Infelizmente, a maré para a SNK àquela época não era das melhores.

O primeiro revés veio cedo. O primeiro Neo Geo Pocket era monocromático, e logo teve de ser adaptar ao lançamento do GameBoy Color. A SNK então lançou o Neo Geo Pocket Color.

Mas, mesmo com boas vendas do portátil, a empresa sofreu com outros duros golpes.

Com o acordo financeiro com a Aruze [resultado de fracassos no Neo Geo 64, pirataria na MVS, entre outros], as propagandas do portátil na TV americana foram cessadas, e a distribuição pelas grandes redes de varejo interrompidas.

Por fim, o portátil foi descontinuado.

Um triste fim para um portátil promissor...

fórmula de sucesso: o jogo era baseado em KoF 97, e na conclusão da Saga Orochi
Eu, desde a primeiro jogo da SNK que tive contato em arcades, sou um grande fanático pela empresa!

Sempre quis ter um Neo Geo, o que a condição financeira não me permitiu até 2007. E, na época do lançamento do Neo Geo Pocket, pude acompanhar, através de revistas especializadas, as notícias de seu lançamento.

A Gamers fazia ótima cobertura de assuntos relacionados à SNK, e com o Neo Geo Pocket não foi diferente: enormes matérias, muita informação e hype no último.

Eu, como fanático que era, me via doido no meio daquele turbilhão de notícias. Ficava lendo e relendo cada matéria, acompanhando cada screenshot ou ilustração, dissecando cada detalhe... e, apesar de tudo, com esperança de, quem sabe, conseguir ter um daquele portátil dos sonhos...

A verdade é que eu sonhava dia e noite em poder ter aquele console nas minhas mãos, e jogar aqueles jogos todos. Era uma obsessão!

porrada da melhor qualidade na palma da mão!
Na escola, não pensava em outra coisa, e, aula que é bom, nada.

Fora da escola, com meus 13 anos, não largava as revistas de jeito nenhum.

Era um sonho tão distante, mas minha ingenuidade de criança não me deixava ver o quão distante aquilo estava de mim!

Mas, apesar de tudo, aquela sede de informações sobre meus jogos mais queridos foi o que me fez melhorar drasticamente minha leitura. Eu não lia nada até que as revistas de vídeo-game passaram a ter papel relevante na minha vida.

tal pai tal filho
Este jogo foi o primeiro jogo de Neo Geo Pocket que comprei. Foi em 2007 já, quando já tinha uma condição um pouco melhor, e consegui comprar um Neo Geo Pocket.

Foi um momento muito bacana, que me fez relembrar aqueles tempos de garoto em que eu sonhava com este jogo. Todos os sentimentos daquela época, toda a vontade de jogar aqueles jogos, toda a expectativa... tudo eu pude vivenciar novamente.

E foi muito bom!

A SNK sempre fez um trabalho muito bom para agradar seus fãs. E, com o Neo Geo Pocket, não foi diferente.

A caixa do jogo, que poderia ser uma caixinha de papelão comum, quadradinha, é, na verdade, uma réplica da caixa dos jogos de Neo Geo AES. Lindo! Simplesmente demais!

Os detalhes todos estão lá, relembrando o legado da empresa.

E o jogo, simplesmente fantástico!

Acho que até o lançamento deste jogo, ninguém imaginava que um jogo de luta para um console portátil pudesse ser tão bom.

Jogabilidade de primeira, num design que soube explorar as limitações do portátil, e, muito favorecido pelo excelente controle do Neo Geo Pocket.

O Jogo é baseado na versão '97, que conta o final da Saga Orochi. Muito bem animado, com boa trilha sonora e um sistema de jogo que não deixa a desejar aos jogos de luta de consoles de mesa.

Uma pena que a história deste pequeno e notável portátil não durou muito.

Lembro das palavras de um dirigente da Sony à época do lançamento do PSP. Ele dizia que não entendia como o Neo Geo Pocket tinha fracassado. Mas a culpa não foi do portátil...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

[SNES] The Legend of Zelda: A Link to the Past

velha guerreira surrada...
Infelizmente, não possuo este jogo com caixa e manual, mas esta fita, velha e surrada, acompanha minha vida há muito tempo...

Adquiri esta fita há não muito tempo, quando comprei meu segundo SNES, se não me falha a memória, em 2010. No entanto, a primeira vez que tive contato com ela foi em 1996.

O dono original morava do outro lado do Brasil quando a comprou, e, por um daqueles mistérios do destino, veio morar numa cidadezinha de fim de mundo no interior de São Paulo.

Acabei conhecendo o cara numa conversa ao acaso sobre jogos. Fiz muitas amizades por causa de jogos. Para um moleque esquisitão e tímido como eu, falar de jogos era a única coisa que me deixava confortável para falar com estranhos.

Conversando com este cara, ele sempre ficava falando de Zelda. De como ele achava o jogo foda. De como ele era foda no jogo, etc, etc...

Por fim, eu e um outro amigo resolvemos pedir esse tal de Zelda emprestado.

Eu estudava de manhã e este meu amigo estudava à tarde. Então ele ficava com a fita de manhã, levava a fita para a escola, onde entregava para mim, que jogava à tarde, e, no fim da tarde, eu levava a fita de volta para ele.

Ciclo meio maluco, né?

Esse foi o meu primeiro contato com a série Zelda, e o primeiro contato com esta fita.


Depois desse período, onde jogamos muito o jogo, e ficávamos compartilhando nossas descobertas e feitos, esta fita esteve presente em outro marco de minha vida de jogador: quando meu irmão quebrou meu primeiro SNES.

Já em 1999, peguei com o cara esta fita para jogar novamente. Numa bela sexta feira, desliguei o SNES e fui sair para um rolê à noite. No outro dia, quando fui ligar o SNES, o jogo não pegava. Seguiu-se o rito de quando uma fita não pegava: tira do console, assopra, coloca no console, liga, retira do console, assopra, coloca no console, empurra a fita um pouquinho para cima, liga, etc...

Depois de repetir este ritual umas 30 vezes, minha mãe, ingenuamente, me pergunta: "Será que é porque seu irmão jogou o vídeo-game no chão?".

Eu tinha perdido meu SNES...


Depois disso fiquei um bom tempo sem contato com esta fita. Em 2003 joguei muito Link to the Past em emulador [geralmente ouvindo o álbum Silence do Sonata Artica, o que me faz sempre lembrar do jogo quando ouço as músicas daquele álbum, e sempre lembrar do álbum quando jogo o jogo].

Isso até 2010.

Nesse meio tempo em que fiquei sem SNES, o dono original da fita vendeu, trocou, ou sei lá o quê, com um outro amigo meu, que foi de quem comprei o meu segundo SNES, e que acabou me passando a mesma fita que jogava em 1996 junto com o console. faz quase 20 anos que jogo com essa fita, mesmo só tendo comprado ela há 3 anos.


Este jogo também foi responsável por algumas  pérolas. Meu inglês, na época, era de sofrível para baixo, mas nunca fui metido a manjar de nada. Uma vez, no entanto, numa conversação sobre o jogo, disse que o herói chamava Link e não Zelda; que Zelda era a princesa. Ao que, um de meus amigos, que sabia alguma coisa de inglês [mas não procurou se informar mais] me disse que eu estava errado, que Link era parte do nome do jogo, que significa "elo", e, portanto, o nome dele era Zelda...


Esta versão brazuca, A Lenda de Zelda: Um Elo com o Passado, como estampado na fita, de brazuca só a caixa, manual e a fita. In game, é a versão americana mesmo.


Sobre o jogo em si, não há nem o que falar. Um clássico!

Apesar de não ter jogado quase nada do jogos 3D da série, acho que a graça da série são os jogos 2D. Acho que as versões 2D têm um charme que não encontrei nas versões 3D. Vou jogar os outros jogos da série, e, quem sabe jogando mais eu mude de ideia...

E final de ano sai a "versão" pra 3DS!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

[PS2] Garou Densetsu: Battle Archieves vol.2

Meu primeiro jogo comprado novo

Este foi meu primeiro jogo original de PS2, e, também, minha primeira compra internacional.

Pela burrice e falta de experiência, acabei pagando bem caro pelo jogo.

Nunca tinha comprado nada internacional e, ao invés de pesquisar antes, sai comprando. Na época faltavam uns seis dias para a data oficial de lançamento do jogo. Procurando lojas na internet, encontrei a Play-Asia, que vendia versões japonesas de jogos. Fui e comprei. Como não tinha pesquisado nada, nem sabia que poderia cobrar imposto. Para piorar, coloquei com envio expresso da FedEX...

O lado positivo foi que o jogo chegou às minhas mãos antes mesmo de ter sido oficialmente lançado [e antes de ter algum torrent na net], já que a Play-Asia não respeitou os prazos. Assim que chegou a seu estoque, enviou.

O lado negativo é que paguei por uma forma de envio cara, e ainda tive de pagar imposto pra retirar o jogo. Nessa brincadeira foram uns R$250,00...

Pelo menos acabei aprendendo como funcionam as comprar internacionais.

Garou Densetsu: Battle Archives vol.2 é uma coletânea da SNK que reúne os jogos Real Bout Garou Densetsu, Real Bout Garou Densetsu Special e Real Bout Garou Densetsu 2: The Newcomers.

Os dois últimos são lindos! Principalmente o Real Bout 2

Fatal Fury [nome americano da série Garou Densetsu] era virtualmente igual a Street Fighter 2. Apesar de contar com mais recursos, a mecânica da série era muito parecida com SF. A partir do 3, a série começou a tomar outros rumos, que culminou nos Real Bouts.

Joguei muito o primeiro Real Bout. Tinha um arcade no meu vizinho na época, e este foi um dos jogos que eu recomendei que ele trouxesse. Muito do meu ganho do meu trabalho semi-escravo da adolescência foi comprando fichas pra jogar este jogo...



Essa arte usada no jogo foi meu wallpaper um bom tempo

Curioso que, pouco antes de a SNK começar a lançar esta série de coletâneas de seus jogos, eu cheguei a entrar em contato pelo site da empresa [com um inglês porco] sugerindo que relançassem os FFs e AoFs em coletâneas.

Nunca me responderam o contato, nem sei se leram, mas as coletâneas saíram...

[PS1] Street Fighter Zero 2

Meu primeiro original

Este foi o primeiro jogo original que comprei.

Foi em 2006 [ou 2005, não lembro ao certo], se não me engano. Tinha aberto um sebo novo há algum tempo no centro de São José do Rio Preto, e, um dia, garimpando CDs lá, acabei encontrando este jogo, por um preço até camarada.

Não tinha grana na hora, mas fiquei namorando o jogo.

Depois de uns dias, voltei lá e encontrei o jogo me esperando para comprá-lo.

Sempre quis ter jogos originais, mas nunca tinha tido condições. Aquele jogo ali me fez criar esperanças de fazer minha coleção. Foram trinta reais, que acabaram por atiçar meu lado colecionador.

achado em um sebo no meio de discos que o dono não sabia em qual categoria por

Gosto muito de SFZ2.

Pra mim ele tem um certo charme.

Não sei explicar...

Joguei muito nas locadoras aqui da cidade. Tirei diversos contras, por anos.

Foi em uma época em que a galera toda se juntava para jogar o dia todo.

Saudades...